Ciência

Português medalhado pela Sociedade Europeia de Física

O português Pedro Vieira acaba de ser distinguido pela Sociedade Europeia de Física (ESP, na sigla em inglês) com a prestigiada Medalha Gribov, galardão que, de dois em dois anos, é atribuído a físicos com menos de 35 anos de idade.
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O português Pedro Vieira acaba de ser distinguido pela Sociedade Europeia de Física (ESP, na sigla em inglês) com a prestigiada Medalha Gribov, galardão que, de dois em dois anos, é atribuído a físicos com menos de 35 anos de idade em reconhecimento de “um trabalho fora de série na área das teorias de partículas ou de campos”. 
 
Pedro Vieira, antigo aluno da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) que, atualmente, faz investigação no Perimeter Institute for Theoretical Physics, no Canadá, foi galardoado “pelas suas contribuições revolucionárias para a determinação do espectro exacto de dimensões anómalas da teoria supersimétrica N=4 de Yang Mills”.
 
Trata-se, segundo a ESP, “do mais duro e duradouro conjunto de problemas das teorias quânticas”, exigindo “uma tremenda proeza matemática e uma intuição física rara”, razões que justificaram a decisão de atribuir o prémio deste ano ao físico português.
 
Em comunicado, Robert Myers, diretor do Perimeter Institute for Theoretical Physics, onde afirma que toda a equipa da instituição está “deliciada por ver Pedro tão amplamente reconhecido”. 
 
“Ele beneficia de uma combinação rara de talento matemático e intuição física e tem feito um trabalho notável”, destaca o responsável, que considera o português, de 32 anos, “um jovem cientista verdadeiramente extraordinário”.
 
Pedro Vieira é o primeiro português e o oitavo investigador internacional a receber a Medalha Gribov, criada em 2001. Além de uma medalha, os cientistas distinguidos têm também direito a um prémio em dinheiro.
 
Este tem sido um ano de distinções para Pedro Vieira que, em Fevereiro, ganhou, também, um Sloan Fellowship, entregue desde 1955 pela Fundação Alfred P. Sloan, com sede nos EUA. 

Aquele galardão norte-americano tende a ser um ótimo presságio para o futuro das carreiras dos cientistas galardoados, já que 42 dos distinguidos até à data acabaram por ganhar prémios Nobel.
 

Notícia sugerida por António Resende

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