O cientista receberá uma quantia de 15 mil euros por ano de apoio ao trabalho de investigação que está a desenvolver e acesso priveligiado a uma série de infraestruturas de investigação e de oportunidades de formação e colaboração para toda a sua equipa ao abrigo do EMBO Young Investigator Programme.
“Recebi esta notícia com enorme satisfação, porque significa um reconhecimento internacional do trabalho que tenho desenvolvido com a minha equipa”, adianta Bruno Silva-Santos.
“Pertencer a um programa tão prestigiado (EMBO Young Investigator Programme) é uma enorme honra e um grande incentivo para continuar na direcção que estabeleci para o meu laboratório”, acrescenta o investigador.
Esta é já a quarta distinção anunciada para investigadores do IMM no mês de novembro, depois de Miguel Prudêncio receber uma bolsa da Fundação Bill Gates, Tiago F. Outeiro da fundação Michael J. Fox e de Luisa Figueiredo receber o Prémio Crioestaminal.
Bruno Silva-Santos é reponsável pela unidade de Imunologia Molecular do IMM, coordena uma equipa de 11 investigadores que se dedica a investigar o desenvolvimento e a função dos linfócitos T nas respostas imunitárias a infeções e tumores.
Os investigadores tentam perceber quais os sinais que as células T precisam receber para desencadear o processo de eliminação das células tumorais ou infetadas por microrganismos.
O objetivo último é o de contribuir para o desenho de novas estratégias terapêuticas no combate ao cancro e infecções crónicas, como a tuberculose ou a malária, conforme explica a instituição em comunicado oficial.
O EMBO Young Investigator Programme pretende apoiar jovens cientistas com currículo excecional a consolidarem a sua carreira de investigação como líderes de grupo independentes em países europeus.