Segundo o jornal Público, esta investigação envolveu as mais recentes tecnologias de sequenciação genética da Universidade de Liverpool e do Centro de Análise do Genoma de Norwich, ambos no Reino Unido.
A equipa que realizou este estudo foi liderada por João Pedro de Magalhães, um jovem investigador português.
O Heterocephalus glaber, mais conhecido por rato-toupeira-nu, vive cerca de três décadas, quando um rato normal vive apenas quatro anos, e aparentemente é imune a doenças como cancro e sem apresentar, também, sinais de envelhecimento.
Os cientistas estão a analisar o que leva o animal a resistir às doenças o que pode explicar porque motivo alguns seres, nomeadamente os humanos, são mais suscetíveis a doenças como o cancro.
Os resultados estão também a ser disponibilizados à comunidade científica. “O rato-toupeira-nu fascina os cientistas há muitos anos”, sublinha o jovem investigador citado pelo jornal Público.
[Notícia sugerida por Raquel Baêta e Teresa Teixeira]