Portugal já concluiu o projecto do pavilhão que vai apresentar na maior Exposição Universal realizada até à data. Com uma fachada revestida a cortiça este pavilhão reflecte o conceito de sustentabilidade dos edifícios das cidades contemporâneas.
Portugal já concluiu o projecto do pavilhão que vai apresentar na maior Exposição Universal realizada até à data. Com uma fachada revestida a cortiça este pavilhão reflecte o conceito de sustentabilidade dos edifícios das cidades contemporâneas.Com inauguração marcada para o próximo dia 1 de Maio, a exposição mundial de 2010 realiza-se em Xangai, China, sob o tema Better City, Better Life – Melhores Cidades, Maior Qualidade Vida.
O pavilhão “verde”, que tem uma área de 2 000 m2, o apresenta uma fachada revestida de cortiça, material nacional, reciclável e ecológico, reflectindo o conceito de sustentabilidade dos edifícios das cidades contemporâneas.
O arquitecto português Carlos Couto, radicado em Macau, autor da obra, explicou à agência Lusa que optou a cortiça representa “um dos elementos primordiais – enquanto material nacional, reciclável e ecológico – na fachada e interior” daquela que pretende ser uma montra do país para o mundo.
Carlos Couto destacou também o enfoque, na parte expositiva, nas relações entre Portugal e a China e nas energias renováveis, uma das principais apostas do Governo de José Sócrates que tem promovido o caso português como um exemplo de liderança no sector.
A obra foi adjudicada a um consórcio liderado pela Pal Asiaconsult, sedeada em Macau, que inclui a YDreams Informática, de Portugal, e uma construtora chinesa, sedeada em Xangai.”CC, Atelier de Arquitectura”, “TerraCulta Consultoria, Produção e Gestão Cultural Lda” e “GAP, Gabinete de Arquitectura Paisagística” são as outras empresas que integram o consórcio.
A Expo 2010, que decorrerá de 1 de Maio a 31 de Outubro, sob o lema “Melhor Cidade, Melhor Qualidade de Vida”, é o maior acontecimento internacional organizado pela China depois dos Jogos Olímpicos de Pequim, no Verão de 2008.
Mais de 240 países e organizações internacionais vão marcar presença no certame, que ocupa uma área de 528 hectares (dez vezes a Expo 98, em Lisboa), ao longo das duas margens do rio Huangpu, afluente do rio Yangtze que atravessa Xangai, o centro económico e financeiro da China.