O nosso país subiu dois lugares em relação ao ranking de 2012, em que foi classificado com o 15º lugar. Nesse ano, Portugal tinha descido duas posições em relação aos resultados de 2011, sendo que agora volta a recuperar os resultados que detinha anteriomente.
Neste 14º relatório da “Situação das Mães no Mundo”, a “Save the Children” revela as medidas de 186 países diferentes para assegurar a sobrevivência das mães e dos filhos. Para além disso, a organização não-governamental (ONG) avalia os sistemas de saúde existentes e as ações que são desenvolvidas no sentido de reduzir as mortes de bebés recém-nascidos.
Portugal (ainda) lidera redução da mortalidade infantil
Segundo o relatório apresentado esta terça-feira à Organização das Nações Unidas, Portugal encontra-se no grupo dos dez países que detém as melhores políticas de “redução relativa da mortalidade infantil”, sendo que todos estes países registam um decréscimo de mais de 70%, entre os anos de 1990 e de 2011.
Participação das mulheres na vida política
Para além das condições de saúde e sobrevivência, o estudo mundial mede ainda o número de anos de escolaridade da população, que em Portugal é de 16,2 anos, e também a representação que as mulheres têm na vida política, a nível nacional, sendo que em Portugal a percentagem de lugares ocupados é de 28,7%.
Segundo o relatório da “Save the Children”, a junção destes parâmetros permite conhecer “onde as mães e os filhos se saem melhor e onde enfrentam as maiores dificuldades”.
Na apresentação pública do estudo, a presidente da ONG Carolyn Miles relembrou o acordo assinado por todos os países das Nações Unidas “para reduzir a mortalidade infantil em dois terços”.
“Temos vindo a percorrer um longo caminho, mas não vamos conseguir atingir a meta sem um novo foco no salvamento destas vidas. O relatório apresenta as crescentes evidências de que o mundo tem ferramentas de baixo custo que podem ajudar a prevenir a morte de milhões de recém-nascidos, que eram consideradas inevitáveis”, realça Carolyn Miles.
Clique AQUI para consultar o relatório da ONG “Save the Children” (em inglês).
Notícia sugerida por Elsa Martins