Portugal volta a ultrapassar o recorde de bandeiras azuis. Em 2016, são 314 as praias que vão hastear este galardão: mais 15 praias do que em 2015. Com este resultado, Portugal confirma-se como o 5.º país do mundo com mais bandeiras azuis.
No ano em que a certificação Bandeira Azul comemora 30 anos de existência, Portugal volta a ultrapassar o recorde de bandeiras. Em 2016, são 314 as praias que vão hastear este galardão: mais 15 praias do que em 2015. Com este resultado, Portugal confirma-se como o 5.º país do mundo com mais bandeiras azuis.
Ultrapassando pela primeira vez as 300 praias galardoadas, a Associação Bandeira Azul da Europa confirmou 314 Bandeiras Azuis nas praias portuguesas e 17 bandeiras em Portos de Recreio e Marinas. A lista foi divulgada pelo Júri Internacional numa cerimónia que decorreu no dia 29 de Abril, em Lisboa.
A lista internacional de 2016, a que o Boas Notícias teve acesso, confirma Portugal como o 5.º país do mundo com mais bandeiras azuis, num total de 54 países onde este certificado é atribuído. Espanha ocupa o primeiro lugar do pódio com 578 bandeiras, seguida da Turquia (436), Grécia (395) e França (379).
Praia de Mira é única do mundo com bandeira há 30 anos
A lista oficial deste ano, confirma também a Praia de Mira como a única Praia no mundo com Bandeira Azul há 30 anos consecutivos.
E o Algarve mantém-se como a zona do país com mais bandeiras hasteadas, num total de 88 areais certificados, mais três do que em 2015.
Mais de 4.000 bandeiras azuis na Europa
O Programa Bandeira Azul apresenta três vertentes: praias, marinas e embarcações de recreio, tendo como instrumento o galardão Bandeira Azul da Europa, atribuído anualmente mediante o cumprimento de um conjunto de critérios de natureza ambiental, de segurança e conforto dos utentes e de informação e sensibilização ambiental.
Em toda a Europa, há já mais de 4.000 locais balneares assinalados com este símbolo de qualidade. A nível internacional, a Bandeira Azul da Europa é reconhecida como um eco-label pela Comissão Europeia e pelo Programa das Nações Unidas para o Ambiente, estando já a ser aplicada em vários países fora da Europa, como é o caso do Brasil, da Jamaica, África do Sul e Polinésia Francesa, entre outros.
A estrutura de funcionamento da Campanha em Portugal, assim como o seu processo de decisão assenta na colaboração entre entidades públicas e privadas com responsabilidades ou interesses nas praias.