Cultura

Porto vai ter parque temático sobre Descobrimentos

Um novo parque temático sobre os Descobrimentos deverá abrir, em outubro deste ano, na cidade do Porto, ocupando o espaço de um enorme armazém em Miragaia. O projeto vai contar com galerias interativas e até um percurso aquático.
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Um novo parque temático sobre os Descobrimentos deverá abrir, em outubro deste ano, na cidade do Porto, ocupando o espaço de um enorme armazém em Miragaia. O projeto, que partiu de uma iniciativa do empresário Mário Ferreira, vai contar com galerias interativas e até um percurso aquático que levará os turistas a descobrir a epopeia portuguesa de Ceuta até ao Brasil. 
 
Por enquanto, naquele armazém, que ocupa um quarteirão frente à Alfândega do Porto, estão apenas a decorrer trabalhos de prospeção arqueológica mas, já no próximo mês, deverão arrancar as obras. Para tornar o projeto realidade, Mário Ferreira, proprietário da Douro Azul, vai investir mais de 6 milhões de euros (com uma possível comparticipação reembolsável de 55% do Turismo de Portugal).
 
De acordo com a Lusa, o empresário espera que o “World of Discoveries” – como irá chamar-se este parque temático – atraia “mais de 250 mil pessoas por ano.” O projeto, que ocupará mais de 4.000 metros, tentará “ser um espaço lúdico, mas com rigor histórico”, assegurou Mário Ferreira.
 
O mentor do “World of Discoveries” espera que ele venha a tornar-se ponto de passagem de escolas e também dos turistas, a quem, no seu entender, faltam “mais atrações, para além da própria cidade e das caves do vinho do Porto”.
 
Os visitantes deverão pagar um bilhete entre 8 e 10 euros e, antes de embarcarem em pequenos barcos teleguiados num circuito aquático, idêntico aos que existem em parques como a Eurodisney, poderão visitar uma série de de salas com áreas expositivas sobre as Descobertas portuguesas.

Percurso aquático vai reproduzir experiências dos navegadores
 

Através de dispositivos interativos e robôs, como o do Infante D. Henrique, para além das peças em exposição, será possível compreender as viagens feitas por cada um dos exploradores portugueses, bem como aprender mais sobre o imaginário da época, as condições em que se viajava, o tipo de embarcações e a construção naval.
 
De seguida, os visitantes poderão, eles próprios, viajar em embarcações comandadas remotamente, que os levarão por um percurso aquático que durará entre 16 e 20 minutos. Durante o caminho passarão por vários quadros animados que pretendem recriar algumas das terras que os portugueses foram descobrindo na sua busca por novas rotas de comércio.
 
Nesta breve viagem estará representada, por exemplo, a partida das naus do Porto, a tomada de Ceuta, com explosões simuladas na água, o incontornável momento em que foi dobrado o Cabo das Tormentas, a chegada à Índia ou o Japão, as florestas equatoriais, as especiarias do Oriente ou as explorações de minério no Brasil.
 
Embora o eventual apoio do Estado ao projeto esteja ainda a ser analisado, o empresário está convencido de que o mesmo será aprovado e manifestou mesmo, perante os jornalistas, a intenção de dar início às obras nos antigos armazéns da Real Companhia Velha sem aguardar por esse financiamento.
 

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