O novo sistema utiliza fito-etares no qual vegetação e microrganismos assumem-se como uma tecnologia de tratamento de águas residuais, recriando as condições depurativas encontradas nas zonas húmidas naturais, sendo as águas posteriormente aproveitadas para rega.
O projeto foi testado na unidade de turismo de habitação Paço de Calheiros, situada em Ponte de Lima e contou com o apoio da Universidade de Aahrus, na Dinamarca.
Devido aos custos elevados dos sistemas de tratamento de águas residuais convencionais, quer de investimento quer de exploração, a sua implementação torna-se muitas vezes difícil, sendo por isso necessárias soluções eficazes e mais económicas, como este ecossistema artificial.
As plantas que integram as fito-etares encontram-se integradas na paisagem, promovendo também a biodiversidade.
A ESB tinha já testado esta tecnologia na indústria dos curtumes, tendo agora alargado a aplicação ao setor dos serviços, nomeadamente na área do ecoturismo, turismo de habitação e em locais sem rede de saneamento.
[Notícia sugerida por Sérgio Gonçalves e Raquel Baêta]