A Câmara Municipal do Porto quer traçar uma rota de arte pública que se estenda desde a Avenida dos Aliados até ao rio Douro. O anúncio foi feito esta segunda-feira pelo vereador da Cultura portuense, Paulo Cunha e Silva.
A Câmara Municipal do Porto quer traçar uma rota de arte pública que se estenda desde a Avenida dos Aliados até ao rio Douro. O anúncio foi feito esta segunda-feira pelo vereador da Cultura portuense, Paulo Cunha e Silva, que adiantou que a autarquia vai contar com apoios mecenáticos.
“[Queremos] dotar a cidade de uma rota de arte pública através de um conjunto de intervenções num espaço que, desejavelmente, se situará entre a Avenida dos Aliados, passará pela Estação de S. Bento, descerá pela Rua das Flores, fará uma pequena paragem no largo de S. Domingos, passará pelo espaço em frente à Alfândega, descerá pela Casa do Infante e acabará no rio”, explicou Paulo Cunha e Silva à agência Lusa.
Esta terça-feira arrancou a primeira mostra inserida no âmbito desta rota de arte pública, o trabalho “Kneaded Memory”, de Dalila Gonçalves, no centro dos aliados.
Segundo o vereador da Cultura, o plano da autarquia é contar com o apoio de privados que “queiram ver o seu nome inscrito no solo da própria cidade”. Isto porque, quem ajudar a financiar o projeto, terá direito a uma placa no chão “em que se dirá que o trabalho do autor em causa foi feito graças ao apoio mecenático de determinada empresa”.
De acordo com Paulo Cunha e Silva, a Câmara do Porto pretende que seja colocada na Estação de S. Bento, no coração da cidade, “uma obra que de certa forma [convoque] os artistas para outras obras”, ambicionando-se que seja possível que, a partir de um ponto da rota, se veja tanto a peça seguinte como a anterior.
O governante disse ainda que as obras em questão seriam “obras em permanência” e salientou que gostaria de poder assistir à colocação de uma 'árvore' do artista português Alberto Carneiro no Largo de S. Domingos, “um largo sem árvores”.