monetários. Contudo essa condição não impediu o piloto da companhia aérea Southwest Airlines, nos EUA, atrasar o voo a seu cargo em 12 minutos para possibilitar a p
Apesar de ter chegado duas horas antes do voo, Mark deparou-se com filas e demoras intermináveis nas filas de segurança. Quando passou a revista final correu mesmo de sapatos na mão para conseguir chegar a tempo.
“Quando os seguranças terminaram, ele agarrou na mala do computador, nos sapatos e cintos e correu descalço para o terminal”, revelou Nancy, a mulher do homem citada pelo Daily Mail.
O voo tinha partida prevista para 11h50, Mark já ia 12 minutos atrasado. Quando chegou à linha de embarque foi surpreendido pelo próprio piloto: “É o senhor Mark Dickinson? Segurámos aqui o avião à sua espera e queríamos apenas dizer-lhe que lamentamos muito pela perda do seu neto”.
Surpreendido com o gesto do piloto, Mark Dickinson respondeu que nunca lhes poderia agradecer o suficiente. O piloto respondeu: “Eles não vão a lugar nenhum sem mim, e eu não ia para lado nenhum sem o senhor. Agora relaxe que vamos lá chegar”, disse o piloto que estava a par do caso. O neto de Mark Dickinson, Cadden, morreu aos três anos às mãos de um padrasto negligente que foi , entretanto, acusado de homicídio em primeiro grau.
Foi a mulher de Dickinson que tornou a história pública. Não sabem como é que o piloto e restantes sabiam que o avô estava em risco de perder o avião, mas “estão gratos pelo gesto”.
A Companhia aérea já fez saber que “se orgulha” da atitude tomada pelo piloto que mostrou compaixão num momento tão delicado. Segundo a mulher de Dickinson, se o marido não se pudesse ter reunido com a filha num momento tão dramático era apenas tragédia acima de tragédia.
Assim a família pôde estar reunida no enterro do pequeno Cadden cujos órgãos foram doados a 25 pessoas diferentes nos EUA que terão de certa forma, também elas, uma segunda oportunidade.