A Câmara Municipal de Penela quer reflorestar os 1700 hectares de florestas que arderam nos incêndios que deflagraram há duas semanas. O plano de recuperação envolve a intenção de substituir os eucaliptos que proliferavam na região por plantas autóct
A Câmara Municipal de Penela quer reflorestar os 1700 hectares de florestas que arderam nos incêndios que deflagraram há duas semanas. O plano de recuperação envolve a intenção de substituir os eucaliptos que proliferavam na região por plantas autóctones.
“O que vamos fazer é um plano para reflorestar a área ardida, identificando o que ardeu e as espécies a plantar”, disse à agência Lusa o presidente da Câmara, António Alves.
Plantas como o castanheiro, o carvalho e o medronheiro, características do local, deverão por isso substituir o mato e os eucaliptos que arderam em Penela.
“Não queremos que o eucalipto acabe definitivamente (no concelho), mas vamos sugerir aos proprietários que façam a reflorestação com espécies autóctones”, disse o autarca.
O plano de reflorestação que está a ser preparado, acrescentou, irá incluir regras como a delimitação do espaço mínimo que deve existir entre as árvores e as habitações e da rede viária.
“Devia haver um plano de ordenamento da floresta, que precisa de ser ordenada e cadastrada. Há muitos terrenos que ninguém sabe de quem são”, criticou o autarca de Penela, que diz “desconhecer por que razão se encontra suspenso” o Plano Regional de Ordenamento da Floresta para o Pinhal Interior Norte.
De acordo com a autarquia, os incêndios dos dias 28 e 29 de Março consumiram, no total, cerca de 1700 hectares de floresta, quase todos pertencentes a propriedades privadas.
[Notícia sugerida por Diana Rodrigues]
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