“O mundo está a ir no bom sentido. Estamos a assistir a um grande movimento contra a abolição. Temos mais um país, o Gabão, em África, que aboliu a pena de morte. Mas também demos passos atrás”, assinalou citado pela Euronews Nicolas Beger, diretor da Amnistia Internacional na Europa.
Apesar de a pena de morte continuar a ser aplicada numa minoria de países cada vez mais isolada, há ainda países que continuam e executar a pena de morte como a China, Arábia Saudita, Iémen, EUA e Irão e outros que retomaram a prática.
“Esta cifra não inclui as milhares de penas de morte que podem ter acontecido na China”, alerta o mesmo responsável, já que no país a pena capital é considerada um “segredo de Estado”.
“Os poucos Estados que continuam a utilizar de maneira sistemática a pena de morte realizaram milhares de execuções, indo contra a tendência global de abolição da pena capital”, assinalou ainda o secretário-geral da Amnistia, Salil Shetty à AFP.
“Um mundo sem pena de morte não é apenas possível, e sim inevitável. A única questão é quanto tempo irá demorar”, concluiu o indiano Shetty.
Para consultar o relatório da Amnistia Internacional clique aqui.