A eurodeputada considera que um rendimento mínimo em toda a UE constitui o modo mais eficaz para combater a pobreza, garantir um adequado nível de vida e promover a integração social.
No relatório que apresentou, Ilda Figueiredo defende que os regimes de rendimento mínimo devem ser fixados, no mínimo, em 60% do rendimento médio no respetivo Estado, o que em Portugal representa um valor na ordem dos 420 euros.
Em declarações à Lusa, Ilda Figueiredo destaca no seu relatório a “crítica às politicas de austeridade, por estarem a contribuir para o agravamento da pobreza e das desigualdades sociais na UE”, e “uma outra crítica às políticas macroeconómicas que não têm em devida conta as questões sociais”.
A proposta foi discutida a propósito do Dia Internacional da Erradicação da Pobreza, celebrado no passado domingo, e do Ano Europeu de Luta Contra a Pobreza. 437 deputados votaram a favor, 162 contra e 33 abstiveram-se.