O apoio, aprovado em conselho de administração, será imediato e visa financiar despesas suplementares e necessidades imediatas de divisas.
O subdiretor executivo do FMI, Naoyuki Shinohara, explicou que “a assistência do Fundo ao Paquistão ajudará a financiar as importações necessárias, esperando-se que catalise mais apoio exterior”.
Em comunicado, o FMI assinala que as perspetivas económicas paquistanesas “deterioraram-se drasticamente em resultado das inundações”.O setor agrícola, que representa 21 por cento do Produto Interno Bruto (riqueza interna de um país) e 45 por cento do emprego, foi um dos mais prejudicados.
As piores cheias da história do Paquistão mataram quase duas mil pessoas e alagaram uma quinta parte do seu território.
Segundo as estimativas das Nações Unidas, 10 milhões de pessoas ficaram sem casa no território devastado configurando-se como “uma das piores crises humanitárias” no que diz respeito ao número de pessoas que precisam de apoio.