Após a sua visita à Arménia, o Papa Francisco realizou uma pequena conferência durante o seu voo de regresso a Roma, onde afirmou que a Igreja "não deve descriminar" a comunidade gay e relembrou que, de acordo com o Catecismo católico, devemos sempre
A Igreja “não deve descriminar” a comunidade 'gay', disse este domingo o Papa Francisco relembrando que, de acordo com o Catecismo católico, devemos sempre “respeitar” os outros.
O alto representante da Igreja fez estas declarações durante o seu voo de regresso a Roma, após uma visita à Arménia.
O Papa disse que se podem condenar alguns comportamentos "ofensivos para os outros" mas “não por razões ideológicas”. Contudo, se "uma pessoa tem boa vontade e procura Deus", "então não há razão para julgar", independentemente da sua orientação sexual.
Quando questionado sobre a necessidade da Igreja pedir “desculpa” aos homossexuais, o Papa respondeu que os cristãos devem fazê-lo não só "àquela pessoa que é gay e que foi ofendida" mas também “aos pobres, às mulheres e às crianças exploradas”.
Papa felicita aceitação dos divorciados
O Papa, de 79 anos de idade, recordou que quando era criança havia uma mentalidade católica “fechada” na sua cidade natal de Buenos Aires, onde era mal visto entrar na casa de divorciados. “Mas a cultura mudou, graças a Deus.”
“Como cristãos devemos pedir desculpas não só sobre este assunto”, acrescentou. “Devemos pedir perdão por ter abençoado tantas armas" e por não ter "acompanhado muitas famílias”.
No fim do discurso, o pontífice reforçou a ideia de que as "desculpas" não bastam, é também preciso procurar o "perdão". “Devemos orar para que o Senhor possa acabar com as ervas daninhas e para que haja mais grão.”