A proposta foi aprovada com 107 votos a favor (dois terços dos membros da organização), entre eles os do Brasil, França, Rússia, China, Índia e África do Sul.
Os EUA, por seu lado, integram o grupo de 14 países que se opuseram a esta adesão e ameaçaram mesmo cortar o financiamento à UNESCO caso a Palestina deixasse o estatuto de membro observador, que mantivera até agora.
Portugal absteve-se na votação, à semelhança de outras 51 nações. De acordo com Paulo Portas, ministro dos Negócios Estrangeiros, o voto português foi um “voto europeu” para aceder ao pedido que as altas entidades da União Europeia efetuaram no sentido da abstenção dos seus estados-membros.
A Palestina torna-se, assim, o 195º membro da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, entidade criada em 1945.