O Palácio Nacional e a Tapada de Mafra vão passar a ter bilhete e programa de visita conjuntos. A parceria entre as duas entidades é firmada esta segunda-feira e visa aumentar o número de visitantes.
O Palácio Nacional e a Tapada de Mafra vão passar a ter bilhete e programa de visita conjuntos. A parceria entre as duas entidades é firmada esta segunda-feira e visa aumentar o número de visitantes.
“Temos a possibilidade de dar ao visitante uma oferta que concilia as vertentes natural e cultural e que permite criar uma ligação interna centenária entre o palácio e a tapada real, através da tapada militar”, afirma Mário Pereira, diretor do palácio, à Lusa.”Queremos aproveitar o potencial turístico e aumentar o número de visitantes, ao mesmo tempo que o visitante beneficia de uma poupança, com o bilhete combinado”, acrescentou a diretora da tapada, Alda Mesquita.
Através do protocolo assinado entre as duas entidades e o Exército, os turistas vão poder visitar o palácio e a tapada, com a abertura de uma porta no jardim do cerco e com a criação de um percurso de jipe da tapada militar até à tapada real.
O programa de visita vai passar a estar disponível aos visitantes a partir de Novembro, numa primeira fase aos fins de semana, por 8,50 euros o bilhete. Atualmente, a visita ao palácio custa 6 euros. Caso os visitantes queiram fazer a visita à tapada de comboio, aos fins de semana, acresce 8,50 euros, e durante a semana, 6 euros ou 10,50 euros com visita aos museus da caça e do património natural existentes aí existentes.
A parceria vai permitir também diversificar a oferta, com a criação de programas temáticos conjuntos, como visitas adaptadas aos currículos das escolas em áreas como a geologia, a botânica, a arquitetura do período barroco ou o período histórico do liberalismo.
Para o público, as duas entidades deverão disponibilizar, a partir de 2014, visitas ao sistema hidráulico ou alusivas aos veados, às estações do ano, assim como programas noturnos.
Em 2012, o palácio recebeu 240 mil visitantes e a tapada 36 mil, dos quais 20 mil foram estudantes. Com a valorização das valências cultural, ambiental, florestal, cinegética e turística, espera criar condições para a sua autossustentabilidade económica, reduzindo a subsidiarização do Estado, que tem vindo, aliás, a diminuir nos últimos anos.