“O reino da Arábia Saudita não aceita o que está a acontecer”, disse o monarca num comunicado lido na estação de televisão Al Arabiya. “Não há justificação para o derramamento de sangue na SÃria, o que está acontecer não tem nada a ver com religião ou ética. O regime sÃrio deve implementar reformas abrangentes rapidamente.”
Abdullah evocou as suas “responsabilidades históricas em relação aos seus irmãos” e pediu “o fim da máquina de morte antes que seja demasiado tarde”.
“A SÃria só tem duas escolhas para o seu futuro: optar voluntariamente pela sensatez ou afundar-se no caos e na violência”, acrescentou o rei saudita.
Também o Kuwait já tinha condenado o regime no fim de semana, com o ministro dos Negócios Estrangeiros a exigir “reformas reais que atendam à s necessidades legÃtimas do povo sÃrio.”
Os dois paÃses e o Bahrein convocaram entretanto os seus embaixadores em Damasco a voltarem aos seus paÃses, enquanto A Liga ÃÂÂrabe emitiu um comunicado pedindo à s autoridades sÃrias que “acabem imediatamente com todos os atos de violência e de campanhas contra civis e acelerem a execução de reformas.”
Os protestos que tiveram inÃcio em Damasco, a 15 de março já vitimaram pelo menos 1700 pessoas e resultaram na detenção, por parte do regime, de dezenas de milhares de pessoas, segundo avançam ativistas no terreno.
As histórias de violência continuam, com relatos de sÃrios sob anonimato a avançarem segunda-feira que as autoridades terão morto dezenas de pessoas num cemitério, durante funerais de vÃtimas da repressão.