O scanner cerebral recentemente desenvolvido ajuda os pacientes em estado vegetativo a comunicar com os respetivos médicos. Segundo a notícia publicada no portal CiênciaHoje.pt, a nova tecnologia deteta respostas de "sim" ou "não".
O scanner cerebral recentemente desenvolvido ajuda os pacientes em estado vegetativo a comunicar com os respetivos médicos. Segundo a notícia publicada no portal CiênciaHoje.pt, a nova tecnologia deteta respostas de “sim” ou “não”.Foi através da Imagem de Ressonância Magnética Funcional (iRMf) que uma equipa de investigadores de Liège e Cambridge registaram a atividade cerebral de um paciente considerado em estado vegetativo há cinco anos. Colocando-lhe perguntas simples como “o nome do seu pai é Thomas?”, por exemplo, os médicos conseguiram não só detetar a atividade cerebral do paciente, como posteriormente registaram alterações na mesma. O grupo de investigadores conseguiu, assim, distinguir respostas positivas de negativas, provando que o paciente estava consciente, ainda que impossibilitado de se mexer ou falar.
Segundo um dos investigadores britânicos citado pelo CiênciaHoje.pt, o paciente “foi capaz de responder corretamente a várias questões e simplesmente modulando pensamentos – que, de seguida, foram descodificados pelo IRMf”.
O estudo realizado pela equipa franco-britânica foi desenvolvido durante três anos. Os resultados revelam que dos 23 pacientes em que o iRMf foi testado, quatro deles responderam positivamente. Audrey Vanhaudenhuyse, neuropsicóloga, também citada no CiênciaHoje.pt, refere que apesar da tecnologia não ser eficiente com todos os pacientes, a técnica pode ajudá-los a “exprimir sentimentos, tomar decisões sobre quem cuida deles e melhorar a sua qualidade de vida”.