Os resultados sugerem que o abandono da agricultura e do pastoreio permitiram a reflorestação que beneficiou esta orquídea.
De acordo com o estudo publicado na revista Conservation Biology,citado pelo jornal El Mundo este resultado fora do normal parece estar relacionado com a reflorestação nas áreas estudadas dos Pirenéus. Essas áreas abandonaram as práticas tradicionais de agricultura e o pastoreio e observou-se que estas mudanças podem, assim, favorecer a recuperação de algumas plantas ameaçadas de extinção que habitam a floresta.
“Para uma planta acostumada a temperaturas mais baixas (como no centro e norte da Europa), a reflorestação das populações mais meridionais pode supor uma melhoria no seu habitat, e portanto um aumento na taxa de crescimento populacional “, assinala Garcia, que confirmou que a taxa mais alta de todas até agora analisadas se encontra nos Pirenéus.