Uma menina queniana de 12 anos, que sofria de uma escoliose congénita, foi operada nos EUA e recuperou a mobilidade.
Uma menina queniana de 12 anos que sofria de uma escoliose congénita que a impedia de andar mais de três metros seguidos foi operada nos EUA e recuperou a mobilidade.
A história está a ser destacada pelos meios de comunicação norte-americanos, que contam que Salma Suleman viajou de Nairobi, o seu país de origem, até ao hospital pediátrico norte-americano Peyton Manning onde decorreu a cirurgia.
“É, de longe, o pior caso de escoliose que já vi. O desvio era tão grande que quando se via por trás a omoplata tocava na anca”, explicou David Schwartz, o cirurgião responsável pelo procedimento. Além disso, a deformação comprimia ainda os pulmões e o coração da menina.
Numa operação que demorou dez horas, o especialista e a sua equipa removeram uma parte do osso e realinharam a coluna de Salma. “Costumava andar dobrada mas agora já estou muito mais direita”, disse a menina à imprensa.
Agora, Salma vai permanecer no hospital em reabilitação durante um mês antes de regressar a casa e, durante os primeiros tempos, terá de usar um colete ortopédico e uns sapatos especiais.
Porém, não podia estar mais feliz. “Deram-me esperança, muita esperança”, acrescentou, confessando que já sabe qual o seu sonho para o futuro: tornar-se cirurgiã para solucionar casos como o seu.