Os avanços na Educação e Igualdade de Género foram uma conquista em Moçambique, na Guiné e em São Tomé e Príncipe, sendo que este último foi mencionado numa lista de sete países que, segundo o relatório, “estão próximos de chegar ao objetivo da educação primária universal”.
Também Moçambique e Guiné alcançaram, juntamente com outros países africanos, progressos significativos na área da Educação tendo a percentagem de matrículas aumentado em mais de 25 pontos na década até 2009. “A abolição de taxas escolares é considerada um importante impulsionador deste rápido progresso”, segundo o referido relatório.
São Tomé e Príncipe teve as suas principais melhorias na área da Saúde. O relatório divulgou que “10 países reduziram as suas taxas de mortalidade em pelo menos metade”, referindo que Timor-Leste, juntamente com outros cinco, “registaram uma queda de 60% ou mais”.
Os oito Objetivos do Milénio, criados em 2000 na Cimeira do Milénio das Nações Unidas, tem como pressuposto “reduzir a pobreza extrema, a fome, o analfabetismo e as doenças” até 2015.
Razões para celebrar
De acordo Ban Ki-moon, Secretário-geral da ONU, “existe uma razão para celebrar, uma vez que foram alcançadas metas de sucesso desde 2000, ano em que os líderes de vários países se comprometeram a estabelecer objetivos para erradicar a pobreza, a fome, a iliteracia e as doenças”.
“Temos vindo a verificar que houve uma redução da taxa de mortalidade de mulheres que dão à luz, um aumento do acesso a água potável e uma grande parte destas populações estão protegidas de doenças mortíferas”, sublinhou Ban Ki-moon.
No entanto, o relatório aponta que ainda muito está por fazer para alcançar os objetivos do milénio, ou seja, para reduzir a pobreza, a fome, a iliteracia, as doenças. Muito trabalho e envolvimento dos líderes será necessário até 2015 para atingir as metas propostas pelo relatório.
“Até 2015 temos que assegurar que o prometido é devido. Os líderes mundiais têm que mostrar que se preocupam, mas tem que ter acoragem e a convicção para agir”, declarou Ban Ki-moon.
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[Notícia sugerida por César Neto]