Segundo a revista Time, a equipa liderada por Michelle Judge, da Escola de Enfermagem da Universidade de Connecticut, já havia descoberto que o ácido docosahexaenoico (DHA), da série ómega 3, auxiliava e acelerava o desenvolvimento mental e físico dos bebés.
Desta feita, a cientista quis apurar que efeitos teria o défice de ómega 3 no estado clínico das recém-mamãs e para isso analisou os hábitos alimentares de 42 mulheres grávidas. Estas foram divididas em dois grupos – a um deles foram dados placebos e às voluntárias do outro grupo foram administrados 200 miligramas de DHA cinco dias por semana, entre as semanas 24 e 40 da gravidez, uma quantidade similar à de meia porção de salmão.
Os especialistas acompanharam as mães e mediram a sua situação emocional através de uma escala de depressão pós-parto concebida por Cheryl Beck, da Universidade de Connecticut. Os resultados mostram que o grupo que consumiu peixe era menos propenso a manifestar sintomas relacionados com a ansiedade.
Michelle Judge pretende realizar um estudo mais alargado sobre a temática, mas ainda assim encorajou as mulheres a consumir mais ácidos gordos ómega 3, podendo mesmo incluir uma ou duas cápsulas de óleo de peixe na sua dieta diária.