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Oficina da Psicologia: Mexa-se, pela sua saúde! E também pela sua vida sexual!

Sabe qual é a relação entre sexo e exercício físico?
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Agora não nos estamos a referir ao exercício praticado no decorrer do envolvimento sexual; falamos antes do exercício que faz nas suas caminhadas ou corridas diárias, nas idas regulares ao ginásio, ou nos casos em que isso não é possível, e opta por subir frequentemente as escadas do prédio onde trabalha ou onde mora. Sim, esse mesmo. Sabe quais são os benefícios que esse tipo exercício pode promover na sua vida sexual se for feito com regularidade?

É do conhecimento geral que uma prática frequente de actividade física promove inúmeros ganhos para a saúde. Podemos falar na prevenção das doenças cardiovasculares, na redução da diabetes, na protecção contra o enfraquecimento ósseo, ou na diminuição e na manutenção do peso. Podemos ainda falar ao nível da prevenção e combate da depressão, na redução da ansiedade, na resposta ao stress, e no aumento do bem-estar psicológico, estimulando positivamente a auto-estima e a autoconfiança. Estes são benefícios cada vez mais conhecidos e difundidos, e hoje, arriscamos mesmo dizer que muitas são as pessoas que se “mexem” diariamente em prol da sua saúde.

Mas será que se divulgarmos os benefícios que a actividade física pode trazer a nível sexual, aumentamos o número de praticantes?
Quem sabe se não poderá ser um estímulo adicional para alguns? Segundo um estudo conduzido por uma equipa de investigação da Universidade de Fatih, na Turquia, e publicado no “Journal of Sexual Medicine” os benefícios da actividade física são claros, evidenciando-se uma melhoria no desempenho sexual quer de homens quer de mulheres.

No estudo, a equipa comparou dois grupos de mulheres, todas elas saudáveis e sexualmente activas, e com idades compreendidas entre os 20 e os 45 anos. Um dos grupos era composto por mulheres que praticavam actividade física 4 horas por dia, e o outro por mulheres cuja prática não excedia 1 hora por semana. Nenhuma delas tinha estado grávida nos últimos 6 meses, nem estava sob efeito de qualquer terapêutica hormonal. Os resultados evidenciaram que aquelas que praticavam exercício físico com maior frequência, tinham uma vivência sexual mais satisfatória, e os investigadores clarificaram que o mesmo que passava com os homens.

Um dos argumentos apresentados relaciona-se com o facto do exercício físico regular aumentar o fluxo sanguíneo, com manifestação directa na resposta de excitação sexual, promovendo nas mulheres uma maior capacidade excitatória clitoriana e nos homens melhores respostas de erecção, e facilitando assim em todos eles, uma maior satisfação sexual.

Na sequência do que falamos inicialmente, se considerarmos ainda que com o exercício físico regular promove a diminuição dos níveis de ansiedade e stress, e uma maior sensação de bem-estar físico e emocional acompanhada por um aumento de auto-estima e autoconfiança, poderemos prever um aumento da predisposição para o envolvimento sexual, assim como uma inibição dos receios de maus desempenhos, facilitando um envolvimento sexual mais descontraído e pleno. A par disto, o aumento da força muscular e da resistência física potenciam igualmente a duração desses envolvimentos, e até a experiência de posições sexuais menos frequentes.
Quantos mais argumentos são precisos para fazer exercício físico?

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