O futuro dos ecossistemas poderá ser previsto com um software da Microsoft que pretende conhecer quais os efeitos que as mudanças climáticas e o desaparecimento de predadores poderão ter no meio ambiental.
O futuro dos ecossistemas poderá ser previsto através de um software da Microsoft que pretende conhecer quais os efeitos que as mudanças climáticas e o desaparecimento de predadores poderão ter no meio ambiental.
O Grupo de Ecologia Computacional e Ciência Ambiental da Microsoft (CEES, sigla em inglês) revela, no site da empresa, que o projeto pretende “desenvolver soluções cruciais para os desafios globais que a humanidade enfrenta atualmente, incluindo mudanças climáticas, perda e degradação de ecossistemas, segurança alimentar e pandemias mundiais”.
O software que se encontra em desenvolvimento terá a capacidade de definir com precisão um modelo de ecossistema natural, designado de Modelo de Ecossistema Genérico (GEM).
Segundo o CEES, este trabalho tem em vista “o desenvolvimento de uma nova forma de ecologia computacional que um dia vai permitir uma aproximação mais racional para a gestão dos ecossistemas no mundo, quer sejam naturais, seminaturais ou artificiais”.
Nos últimos dois anos, o grupo desenvolveu um protótipo do GEM destinado aos ecossistemas terrestre e marinho, estando previsto o seguimento de uma nova fase destinada a toda a vida animal, entre herbívoros, omnívoros e carnívoros.
Resposta do ecossistema às atividades humanas
Os investigadores estão, neste momento, a recolher a maior quantidade possível de dados ecológicos para que seja possível projetar um modelo de ecossistema, através de informações sobre as suas funções e sobre os organismos que nele existem. O objetivo principal será criar uma ferramenta capaz de acompanhar os factores de alteração do meio ambiente.
Para o CEES “as mudanças climáticas estão longe de ser o único desafio global”. A equipa da Microsoft entende que a existência de “uma população em expansão com um uso de recursos crescente está a resultar numa alarmante perda e degradação dos ecossistemas”.
Por isso, os investigadores acreditam que é possível equilibrar esta evolução através de “modelos globais e preditivos de resposta do ecossistema às várias atividades humanas”.
O CEES conta com o apoio de uma equipa da Microsoft Research em Cambrige, Inglaterra, e do Centro Mundial de Monitoramento da Conservação da ONU para o desenvolvimento deste projeto.
Comentários
comentários