Saúde

Novo mecanismo para queimar gordura mais rápido

Foi descoberta uma forma de manipular as enzimas responsáveis por queimar gorduras, fazendo-as trabalhar três vezes melhor e mais depressa do que habitualmente. O sistema foi identificado por um grupo de cientistas dinamarqueses.
Versão para impressão
Foi descoberta uma forma de manipular as enzimas responsáveis por queimar gorduras, fazendo-as trabalhar três vezes melhor e mais depressa do que habitualmente. O sistema foi identificado por um grupo de cientistas da University of Copenhagen, na Dinamarca.

Os resultados da investigação demonstraram que as enzimas responsáveis pela eliminação de gorduras podem ser ligadas e desligadas através de um mecanismo semelhante a um interruptor. Este facto pode acelerar a sua ação e permitir o combate mais eficaz à obesidade e às doenças que lhe estão associadas, nomeadamente as cardiovasculares, diabetes e problemas de pele, como o acne.

A nova descoberta vem contrariar estudos anteriores que indicavam que a função das enzimas era controlada pelas células. Estas investigações sugeriam, ainda, que as enzimas trabalhavam continuamente em diferentes níveis de eficácia, ideia contestada pelos cientistas de Copenhaga que afirmam que o trabalha daqueles elementos tem sempre a mesma eficiência, mas é constantemente interrompido para períodos de ‘descanso’.

Para este estudo foi utilizado um sistema de gordura fabricado para emitir luz de cada vez que a enzima interferisse e queimasse a matéria. Esta gordura recriada foi integrada em células artificiais de modo a garantir o realismo da situação e analisar a ação daquele elemento num contexto semelhante ao do corpo humano.

Após os testes, os investigadores determinaram que a ativação do interruptor molecular recém-descoberto consegue triplicar as horas de trabalho da enzima que queima gordura.

As novas descobertas, adiantam os cientistas, podem vir a ser as mais importantes a nível de enzimologia, uma vez que existe a possibilidade de todas as enzimas terem este interruptor molecular, e não só aquela destinada à gordura. Caso esta ideia seja verificada, abre-se a porta para o conhecimento, e até mesmo a cura, de várias outras doenças.

A investigação, liderada por Dimitrios Stamou, do Nanoscience Center and Department of Chemerstry da University of Copenhagen, foi apoiada pelo Danish Research Council e pela fundação Lundbeck.

Clique AQUI para aceder ao estudo publicado no Journal of the American Chemical Society (em inglês);

Comentários

comentários

PUB

Live Facebook

Correio do Leitor

Mais recentes

Passatempos

Subscreva a nossa Newsletter!

Receba notícias atualizadas no seu email!
* obrigatório

Pub

Este site utiliza cookies. Ao navegar no site estará a consentir a sua utilização. Saiba mais aqui.

The cookie settings on this website are set to "allow cookies" to give you the best browsing experience possible. If you continue to use this website without changing your cookie settings or you click "Accept" below then you are consenting to this.

Close