A pesquisa pioneira, feita por investigadores das universidades de Bristol, Nottigham e West of England, mostra que o composto Sphinx pode inibir a atividade da molécula SRPK1, fundamental na formação de novos vasos sanguíneos do cancro da próstata, que fazem com que este se alastre.
O método permite a segmentação da SRPK1, através de um processo conhecido como Fator de Crescimento Endoletial Vascular (FCEV), que pode ativar ou inibir a formação de casos, dependendo da forma como o gene é controlado por um processo celular chamado “Alternative Splicing” (“Separação alternativa, em português).
O SRPK1 numa amostra de cancro de próstata benigno (à esquerda) e maligno (à direita)
“Concluímos que a inibição da atividade da molécula SRPK1 poderia parar a progressão do cancro. Conseguimos mostrar que se se diminuir a SRPK1 nas células do cancro da próstata, ou em tumores enxertados em ratos de laboratório, é possível também mudar o FCEV e, assim, inibir a vascularização do tumor e o seu crescimento”, explicou Sebastian Oltean, co-autor do estudo da Universidade de Bristol, em comunicado.
O estudo feito em ratos de laboratório mostrou que o SPHINX, concebido especificamente para a atividade da SRPK1, foi capaz de diminuir o cancro da próstata quando administrado três vezes por semana, através de injeções.
“Os resultados apontam para que haja uma nova forma de tratar pacientes com cancro da próstata e que poderá ter implicações em novas terapêuticas em vários tipos de cancro”, afirmou David Bates, co-autor do estudo e professor na Universidade de Nottigham.
Matthew Hobbs, diretor do Centro de Pesquisa do Cancro da Próstata no Reino Unido, afirmou que “há 40.000 homens a quem é diagnosticado cancro da próstata todos os anos no Reino Unido” e que “descobertas como esta podem ser os pilares necessários para o desenvolvimento de novos tratamento”.
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