Num artigo publicado recentemente na Science, a equipa coordenada por Michael Ward, da Universidade de Nova Iorque, explica que graças a uma técnica de observação microscópica, da ordem do nanómetro (um milionésimo do metro), conseguiu observar como os cristais de cistina se agregavam entre si para formar os cálculos renais.
Quando é segregada em excesso pelos rins, a L-cistina, que é um aminoácido, acaba por se acumular e agregar-se, formando as tais pedras nos rins.
Agora que perceberam como crescem estes cristais, os investigadores, podem ir à procura de um elemento químico capaz de bloquear este processo.
“Bloqueando a cristalização, esta técnica pode travar a sua formação”, explica Michael Ward.
As pedras nos rins com L-cistina são menos comuns, mas originam pedras maiores que são mais capazes de causar doença crónica renal. Embora seja raro causar danos permanentes, as pedras renais podem ser extremamente dolorosas e são removidas através de cirurgia ou laser.