Uma lâmpada que pode durar cerca de 20 anos começou a ser comercializada nos EUA no final de Abril. Trata-se de uma criação que substitui os tradicionais filamentos por LED.
Uma lâmpada que pode durar cerca de 20 anos começou a ser comercializada nos EUA no final de Abril. Trata-se de uma criação da multinacional holandesa Philips, que, com a substituição dos tradicionais filamentos por LED (diodos emissores de luz), concebeu um produto inovador que poderá permitir enormes poupanças a longo prazo, além de ser amiga do ambiente.
A lâmpada venceu o concurso “Bright Tomorrow Lightning Prize”, promovido pelo ministério da Energia do governo norte-americano, cujo objetivo era procurar alternativas mais eficientes à lâmpada comum, de 60 watts, com um consumo energético inferior. A Philips foi a única participante e, depois de 18 meses de teste, foi declarada vencedora.
Capaz de iluminar tanto como uma lâmpada tradicional, a criação tem, no entanto, potencialidade para dar luz às famílias por 20 ou mais anos, além de consumir menos eletricidade durante o processo. “Dado que a nova lâmpada é 83% mais eficiente que a lâmpada de 60W comum, os consumidores podem conseguir uma poupança adicional”, salientou Ed Crawford, responsável da marca Philips nos EUA, citado pela imprensa internacional.
Embora aumente a vida útil da lâmpada, a tecnologia LED encarece o produto, que está à venda por 60 dólares (cerca de 45 euros). Portanto, com o objetivo de a popularizar entre os compradores, a Philips está a oferecer descontos em determinadas lojas que permitem a aquisição da lâmpada por apenas 20 dólares (aproximadamente 15 euros) e a chamar a atenção para o facto de esta constituir um grande investimento para o futuro.
Atualmente, uma versão um pouco mais barata, mas menos eficiente, desta lâmpada da Philips já é vendida nos EUA e na Europa. Os governos de muitos países têm vindo a incentivar a compra de lâmpadas eficientes e a tentar pôr fim à produção das incandescentes, com filamentos e alto consumo de energia.
Nos EUA e no continente europeu, por exemplo, as lâmpadas de 100 watts já não são produzidas, ao passo que as de 60 watts deixaram de ser vendidas na Europa e estão a ser progressivamente abandonadas pelos norte-americanos que, até 2014, pretendem ainda proibir a produção de lâmpadas de 40 watts.