A construção começa esta semana e, segundo disse à Lusa o presidente do grupo, o estabelecimento fabril deverá começar a laborar "até final de Agosto deste ano".
Está prestes a nascer em Viana do Castelo, pela mão do grupo luso-holandês Royal Lankhorst Euronete, uma nova fábrica que empregará 70 trabalhadores. A construção começa esta semana e, segundo disse à Lusa o presidente do grupo, o estabelecimento fabril deverá começar a laborar “até final de Agosto deste ano”.
Trata-se de uma fábrica de cabos para amarração de plataformas petrolíferas que implica um investimento de 6,5 milhões de euros. O presidente, José Gramaxo, referiu que a unidade industrial vai ser instalada junto ao porto de mar da cidade com o objetivo de facilitar a exportação da produção.
José Gramaxo frisou que a Royal Lankhorst Euronete emprega em Portugal mais de 700 trabalhadores, divididos pelas fábricas de Boticas (222), Murça (34), Maia (452) e Póvoa de Varzim (24).
Contudo, de acordo com o responsável, esta última unidade será “descontinuada”, prevendo-se a transferência da produção de cabos de ancoragem e respetivos trabalhadores para a nova fábrica em Viana do Castelo. Nesse local serão criados “entre 40 a 50 novos empregos”, além dos 24 deslocados.
Anualmente, a fábrica irá produzir cerca de 3.000 toneladas de cabos para amarração de plataformas petrolíferas, entre outros, destinados, em exclusivo, à exportação. O primeiro projeto da unidade terá como destino o mar de Barents, entre a Noruega e a Rússia, já na segunda metade de 2013, para servir as plataformas petrolíferas e de prospeção de gás ali instaladas.
O grupo Royal Lankhorst Euronete foi fundado através da fusão da empresa holandesa Lankhorst, nascida em 1803, e da portuguesa Euronete, criada na Maia em 1964.
A agregação das duas companhias deu-se em 1998, sendo que o grupo representa, atualmente, um total de 1300 postos de trabalho e se assume como um dos maiores produtores mundiais de cabos para navios e indústrias offshore.
[Notícia sugerida por Vítor Fernandes]
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