Muse atuaram perante uma plateia de 55 mil pessoas num primeiro dia com lotação esgotada © Hugo Macedo/NOS Alive
Dia “The Prodigy” também foi dos Kodaline
A agitação da primeira noite de festival – que se prolongou até perto das quatro da manhã, animada pelas atuações de Django Django e X-Wife nos palcos 'Heineken e 'Clubbing' – acabaria por repetir-se no segundo dia do evento, que começou ao estilo 'country' com uma atuação de Daniel Kemish, cantor, compositor e multi-instrumentalista que, embora britânico, diz ter “nascido no Continente errado”.
Os irlandeses Kodaline conseguiram casa cheia no palco 'Heineken' © Hugo Macedo/NOS Alive
Em dia de The Prodigy” e Mumford & Sons – os dois nomes maiores da programação, que protagonizaram verdadeiras enchentes no palco NOS -, os irlandeses Kodaline conseguiram casa cheia e, mesmo perante uma plateia composta que, durante todo o espetáculo, não arredou pé do palco 'Heineken', garantiram um concerto intimista e marcado pela interação com o público português, muito elogiado pelo vocalista Steve Garrigan.
Sam Smith: Emoção no “palco dos grandes”
No Palco NOS, o grande protagonista do terceiro dia da edição de 2015 do Alive – que contou, também, com os portugueses HMB e os míticos Counting Crows – foi o britânico Sam Smith, autor de êxitos como “Stay With Me” ou “I'm Not The Only One”, recebido em apoteose por um público maioritariamente jovem e rendido ao romantismo das suas letras.
“Nem sabem como isto é incrível. O ano passado toquei na tenda ali ao fundo e agora estou aqui. Estou sem palavras”, confessou Smith, que tem ainda, apenas, um álbum editado: “In The Lonely Hour”, lançado em Maio de 2014.
O britânico Sam Smith foi recebido em apoteose no Palco NOS © Hugo Macedo/NOS Alive
Já perto do final da noite foi a vez de o australiano Chet Faker – que deu dois concertos esgotados no Coliseu de Lisboa há pouco mais de uma semana -, subir ao palco em substituição de Stromae, afastado do cartaz por razões de saúde.
Trazendo, na bagagem, o álbum de estreia “Built on Glass” e um espetáculo de carisma, Faker encantou a audiência que provou, com entusiasmo, saber de cor temas como “I'm Into You” ou “Gold”.
A encerrar, este ano, o palco NOS, esteve a dupla Disclosure (Live), que 'saltou' para a ribalta depois de uma passagem pela tenda “Clubbing” onde tinha atuado em 2014.
Mas desengane-se quem pensar que a festa ficou por aí. No palco 'Heineken' já se tinha dançado ao som de Azealia Banks, nova-iorquina que tirou do chão os pés de centenas de festivaleiros, e a música continuou pela madrugada dentro com os sintetizadores do duo musical Chromeo, que afastaram o cansaço até à despedida.
Como promete a mensagem inscrita no pórtico de acesso ao recinto, que não nos deixa esquecer que este não é um adeus, “para o ano há mais”. O NOS Alive regressa ao Passeio Marítimo de Algés nos dias 7, 8 e 9 de Julho de 2016 para comemorar o seu 10.º aniversário. Os bilhetes estão à venda.