Em 2010, o concelho alentejano de Mora registou 31 nascimentos, o que corresponde a um aumento de 20,4 por cento face ao ano anterior. Estes números resultam da política de incentivo à natalidade implementada pela autarquia há seis anos, que permitiu
Em 2010, o concelho alentejano de Mora registou 31 nascimentos, o que corresponde a um aumento de 20,4 por cento face ao ano anterior. Estes números resultam da política de incentivo à natalidade implementada pela autarquia há seis anos, que permitiu subsidiar as famílias em quase 100 mil euros.Sendo que 2010 foi o ano de maior natalidade em Mora , também os subsídios foram atingiram o valor mais alto de sempre (25.500 euros). A autarquia atribui 500 euros às famílias que tenham o primeiro filho, 1000 euros para o segundo e 1.500 euros para o terceiro.
Segundo o comunicado divulgado pela Câmara de Mora, nos últimos meses do primeiro ano da política de incentivo à natalidade foram atribuídos 4.000 euros de subsídio, correspondentes a seis nascimentos. Em 2005, o número de nascimentos subsidiados subiu para 14, correspondentes a 11 mil euros.
O primeiro “boom” populacional verificou-se em 2006, ano em que os subsídios atingiram os 25 mil euros, graças ao nascimento de 24 bebés. O número seria ultrapassado já em 2009, com 25 nascimento.
A Câmara de Mora considera que a fixação das pessoas no concelho deve-se também ao crescente desenvolvimento da região, nomeadamente a consolidação da pequena indústria e o incremento do turismo, bem como as medidas municipais de apoio à habitação jovem.
O aumento dos postos de trabalho no comércio e restauração – a que a abertura do Fluviário não é alheia – é outro sinal para a fixação da população e também para a imigração de concelhos vizinhos.
[Notícia sugerida pelo utilizador Nuno Paisana]