Ciência

NASA quer enviar novo robô a Marte em 2016

A NASA anunciou esta segunda-feira que pretende enviar um novo robô a Marte em 2016. O objetivo da missão, denominada InSight, é investigar a evolução do interior do "planeta vermelho" e descobrir o porquê de ser tão diferente da Terra.
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A NASA anunciou esta segunda-feira que pretende enviar um novo robô a Marte, em 2016. O objetivo da missão, denominada InSight, é investigar a evolução do interior do ‘planeta vermelho’ e descobrir o porquê de ser tão diferente da Terra, apesar de serem ambos rochosos.

Em comunicado, a estação espacial norte-americana deu a conhecer a sua próxima missão destinada a Marte. Chama-se InSight e viajará equipada com vários instrumentos capazes de comprovar de o núcleo daquele planeta é sólido ou líquido, como o da Terra, e por que razão não está dividido em placas tectónicas como o nosso planeta.

Este conhecimento mais aprofundado do interior de Marte “ajudará os cientistas a perceberem melhor como se formam e evoluem os planetas rochosos”, pode ler-se na nota da NASA. A exploração do “planeta vermelho” é, neste momento, uma das prioridades da estação espacial, sobretudo no seguimento da aterragem bem-sucedida do robô Curiosity, facto que despertou o interesse público pela exploração do Espaço.

A nova missão, InSight, prevista para Setembro de 2016, que desvendará outros mistérios de Marte, será liderada por Bruce Banerdt, do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, sigla em ingês) da NASA, na Califórnia. A equipa científica envolvida será composta por investigadores de todo o mundo, oriundos de universidades, indústrias e agências governamentais.

O robô a ser criado com a colaboração do Centro de Estudos Espaciais de França (CNES, sigla em francês) e do Centro Aeroespacial da Alemanha terá quatro instrumentos. O JPL fornecerá um instrumento geodésico de referência para determinar o eixo de rotação de Marte e um braço robótico com duas câmaras incorporadas destinadas à monitorização das ações.

Por sua vez, o Centro Aeroespacial da Alemanha terá a seu cargo a construção de uma sonda subterrânea para medir o fluxo de calor desde as profundezas, enquanto o CNES criará um aparelho capaz de medir as ondas sísmicas no interior do ‘planeta vermelho’.

A missão InSight terá uma duração aproximada de dois anos e implica um investimento de, aproximadamente, 344 milhões de euros, sem contar com o sistema de lançamento e os custos de manutenção. A iniciativa é a 12ª seleção do Discovery da NASA, programa criado em 1992 com o objetivo de apoiar missões de exploração do sistema solar.

Clique AQUI para aceder ao comunicado da NASA (em inglês).

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