Um dos maiores sonhos da humanidade é descobrir se há, ou não, vida extraterrestre. Numa conferência realizada esta terça-feira, os especialistas da NASA afirmaram que, dentro de 20 ou 30 anos, será encontrada vida fora da Terra.
Um dos maiores sonhos da humanidade é descobrir se há, ou não, vida extraterrestre. E tem sido também essa a grande demanda da NASA. Numa conferência realizada esta terça-feira, os especialistas da agência espacial dos EUA afirmaram que, dentro de 20 ou 30 anos, será encontrada vida fora da Terra.
No final da conferência, a geóloga da NASA Ellen Stofan, que analisa as rochas e sedimentos de outros planetas, afirmou, de forma categórica, que o Homem “está muito perto de encontrar vida fora da Terra”.
“Acho que vamos ter fortes vestígios de que há vida fora da Terra dentro de uma década e vamos ter provas definitivas dentro de 20 ou 30 anos. Temos as ferramentas necessárias e sabemos onde procurar”, disse a cientista.
A investigadora salientou, contudo, que a vida extraterrestre “não consistirá em pequenos homens verdes mas sim em micróbios ou bactéria”.
Ellen Stofan concluiu relembrando que “todos podem ajudar a agência espacial a estudar estes planetas, através de programas de ciência cidadã, como o Disk Detetive”, que (tal como outros programas já referidos no Boas Notícias), permite que qualquer pessoa identifique e analise os dados recolhidos pelas sondas, usando o seu computador.
Desde 2009 que a sonda Kepler perscruta todos os cantos da via Láctea em busca de planetas com sinais de existência de vida.
Desde a sua atividade, a sonda já detetou e identificou mais de 1.000 exoplanetas (planetas que orbitam outros astros que não o Sol) em mais de 440 sistemas solares. O primeiro exoplaneta orbitando uma estrela semelhante ao Sol foi descoberto em 1995, através de dados obtidos pelo telescópio do Observatório Haute-Provence, França.
Graças ao Kepler, e também a outros equipamentos e investigações astronómicas como as do Instituto SETI, neste momento já estão identificados 30 exoplanetas que ‘vivem’ em zonas habitáveis do seu sistema solar – ou seja, estão a uma distância da sua estrela (nem muito longe nem muito perto) que permite a existência de água.
Consulte AQUI o ‘ranking’ Earth Similarity Index, desenvolvido por cientistas da Universidade de Puerto Rico, que apresenta um índice dos exoplanetas mais habitáveis que já foram identificados.