A técnica foi testada em ratos e mostrou que os nano diamantes ajudaram o medicamento, doxorubicin, a entrar dentro do tumor resistente à quimioterapia e a diminui-lo, de acordo com o estudo publicado na revista especializada Science Tranlational Medicine.
Sem os nano diamantes, o medicamento ou era rejeitado pelo corpo ou falhava a agir no tumor, sendo que doses mais elevadas eram impossíveis com risco de vida para o paciente.
“Este é o primeiro trabalho que demonstra o potencial significativo dos nano diamantes no tratamento de cancros resistentes a quimioterapia”, defendem os responsáveis do estudo.
“O mais interessante neste estudo é quando administrávamos uma dose mais elevada do medicamento, essa dose era tão tóxica que todos os animais morriam”, explica o Dr. Dean Ho da Northwestern University.
“Mas quando dávamos a mesma dose com os nanodiamantes,não só todos sobreviviam ao estudo como os tamanhos dos tumores eram menores”, contou o mesmo responsável à AFP.
A superfície de cada nano diamante tem grupos funcionais que permitem que se liguem a uma gama de compostos, incluindo os agentes da quimioterapia como é o caso da doxorubicin.