A ideia é dar a “conhecer de perto a origem da matéria-prima” que a instituição quer promover, explica à agência Lusa Elisa Pinheiro, diretora do museu que funciona na Universidade da Beira Interior (UBI).
No Dia da Criança (01 de junho) está marcada a tosquia dos dois animais, à qual vão assistir mais de 100 alunos de escolas do primeiro ciclo. Estes vão poder trabalhar a lã acabada de cortar e assistir ao processo de transformação, até à produção de tecidos.
É a grande velocidade que as ovelhas devoram o pasto nos jardins do museu. Além do mais, “não comem tudo: são um bocado fidalgas, só escolhem alguma vegetação”, brinca João Lázaro, técnico têxtil que diariamente acompanha os animais, cujos cuidados fitossanitários são assegurados pela empresa Lameagro.
A globalização tirou valor à lã da Serra da Estrela, mas Elisa Pinheiro crê que o setor pode oferecer boas oportunidades de negócio aos jovens que o encaminhem para os circuitos comerciais acertados.
“Ainda na última semana recebemos uma empresa de Barcelona que nos pediu lã lavada original de Portugal”, revelou a responsável.
[Notícia sugerida pela utilizadora Raquel Baêta]