São memórias, testemunhos, imagens, sons. É o Porto em todos as suas facetas, populares ou eruditas, ruidosas ou silenciosas, em festa e em silêncio.
O projeto tem por objetivo criar um arquivo de documentação participativa em vídeo do centro histórico do Porto e, ao mesmo tempo, funcionar como um espaço privilegiado para a comunicação entre as pessoas, oferecendo um registo vivo da história das gentes da cidade.
Os mentores do Museu do Resgate – Daniel Brandão, estudante de doutoramento em Media Digitais da Faculdade de Engenharia do Porto (FEUP), Helena Borges, designer de comunicação, e Diogo Oliveira, web designer – explicam, no site da FEUP, que “o grande objetivo é estudar novas formas de comunicar num mundo cada vez mais interconectado e participativo”.
Os autores do projeto destacam ainda que “a ideia recorre ao conceito de museu como uma metáfora e à ideia de resgate como uma ação”. “Queremos estudar o que leva as pessoas a partilharem determinados conteúdos em plataformas como o Youtube e iremos procurar distinguir quais as melhores estratégias de comunicação tendo em conta os diferentes tipos de público-alvo de projetos desta natureza”, salientam.
Lançado em Junho, o Museu do Resgate já conta com mais de uma centena de vídeos. Os passos para participar são muito simples: filmar, enviar e identificar os vídeos, que devem seguir através do wetransfer.com para o e-mail: museudoresgate@gmail.com. Os vídeos podem ser feitos com um telemóvel ou uma câmara de filmar, o único requisito é que sejam em formato digital.
Em Outubro deste ano o projeto vai integrar a 5ª edição do festival FuturePlaces, evento que explora temas relacionadas com criatividade, media e cidadania.
Clique AQUI para aceder ao site do Museu do Resgate e AQUI para aceder ao Youtube do projeto.
[Notícia sugerida por Raquel Baêta]