Sociedade

Multinacionais oferecem estágios a jovens em risco

Uma nova iniciativa em Portugal quer promover a integração social de jovens em risco de exclusão através da inserção dos mesmos no mercado de trabalho. No projeto participam várias multinacionais portuguesas e estrangeiras.
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Uma iniciativa pioneira em Portugal quer promover a integração de jovens em risco de exclusão através da inserção dos mesmos no mercado de trabalho. No projeto participam multinacionais portuguesas e estrangeiras, como o Grupo Pestana, a Toys'R'Us, a Canon, a Cortefiel e a Leroy Merlin.

por Margarida Cruz
 

Promovida pela União Meridianos e a Associação Crescer Ser, a iniciativa 'Crescer Fazendo' nasce da “consciência social das entidades que o promovem e da importância decisiva que o desenvolvimento individual e social dos jovens assume para o futuro do país”, conta Ana Nóbregra, porta-voz da União Meridianos, ao Boas Notícias.
 
Inteiramente pioneira em Portugal, a iniciativa tem por base uma “inovadora rede de colaboração empresarial” que assegura a “formação e qualificação profissional dos jovens, através da possibilidade de realização de estágios em empresas e entidades público-privadas”.

Dela fazem parte empresas e entidades como o Grupo Pestana, a Alcampo, a Canon, a Cortefiel, a Cruz Vermelha, a Eurodepot, a Inditex, a Leroy Merlín, a Toys R'Us, entre outras.

 
Nesta primeira fase, que já está em curso, o projeto 'Crescer Fazendo' envolve 40 jovens da região de Lisboa. Segundo a responsável, “eventualmente, a iniciativa será implementada noutras zonas do país, aumentando o número de jovens e o número de estágios de qualificação profissional.”
 
Os participantes devem ter idades compreendidas entre os 16 e os 24 anos, sendo sinalizados pela própria União Meridianos, ao “manifestarem carências deste tipo de apoios”. Quanto à duração dos estágios, a mesma “será estipulada com base nas necessidades diagnosticadas e com os interesses e motivação dos jovens”.

A especialista falou ao Boas Notícias de um período mínimo de três meses, mas avança que não existe um 'cronograma' rígido e sim “um projeto estruturado e adaptado a cada jovem e às suas reais necessidades de formação”. 

Autonomia e conhecimentos
 

A articulação e monitorização do projeto com as empresas colaboradoras cabe à União Meridianos, enquanto a seleção de rapazes e raparigas que beneficiam dos programas fica a cargo da Associação Crescer Ser.

O projeto contempla ainda a implementação de estratégias específicas de intervenção familiar e comunitária, com a realização de sessões de orientação e mediação entre as famílias e adolescentes e o meio onde estão inseridos.

Com estas ações, o projeto pretende “potenciar a autonomia dos jovens oriundos de meios familiares e sociais fragilizados e desfavorecidos”, fornecendo-lhes “competências e conhecimentos vitais na construção do seu futuro”. 
 

Clique AQUI para visitar o site da União Meridianos e AQUI para saber mais sobre a Associação Crescer Ser. 

Notícia sugerida por Lídia Dinis

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