A jovem foi criada no Connecticut com o nome de Nejdra Nance mas nunca se identificou com a família que a criava. Durante a adolescência nunca conseguiu encontrar a certidão de nascimento, o que lhe levantou ainda mais suspeitas.
A partir daí começou a procurar em sites da internet e no site do Centro Nacional de Crianças Desaparecidas e Exploradas encontrou a fotografia de um bebé muito parecido com as suas próprias fotografias de quando tinha a mesma idade.
O centro contatou a pedido de Nejdra a mãe que acreditou ser a sua mae biológica e que identificou de imediato as feições da criança.
“Foi um sentimento maravilhoso. Agora posso dormir”, afirmou Joy White ao New York Post. “Estive preocupada todos estes anos. Nunca tirei a fotografia dela da minha cómoda”, acrescentou a mulher que afirmou ainda nunca ter desistido de a procurar.
A polícia de Nova Iorque procedeu à recolha de ADN da filha Carlina, da mãe e pai biológicos para confirmar o parentesco. Os resultados saíram esta semana e as duas puderam reunir-se.
“Divertimo-nos muito. Cozinhei e convidei toda a família. Abraçamo-nos e chorámos. Ela quis conhecer toda a gente”, contou Joy White que ainda ganhou uma neta, filha de Carlina.
Os raptores que levaram a pequena Carlina do Harlem Hospital, disfarçados de enfermeiros, ainda não foram identificados mas podem ainda ser acusados já que a lei norte americana prevê que o crime seja punido mesmo que a criança já tenha atingido a maioridade.
Na altura o caso foi largamente noticiado nos jornais locais e o Hospital foi obrigado a pagar uma indemnização à família que tinha levado a bebé ao hospital porque esta se encontrava com febres altas.