Está marcada para Outubro a adjudicação da obra que dará origem ao Minho Park Monção - Parque Empresarial do Noroeste Peninsular, espaço com uma extensão total que deverá gerar até 1.250 novos postos de trabalho.
Está marcada para Outubro a adjudicação da obra que dará origem ao Minho Park Monção – Parque Empresarial do Noroeste Peninsular, espaço com uma extensão total próxima dos 90 hectares e que deverá gerar até 1.250 novos postos de trabalho.
De acordo com uma nota emitida pela autarquia de Monção, o concurso público de construção do empreendimento, no valor base de 13.949.152,00€, recebeu a participação de 14 empresas. A próxima fase será a análise das propostas, a elaboração de um relatório final e, depois da adjudicação, o arranque dos primeiros trabalhos de infraestruturação.
Segundo a câmara municipal, a adjudicação diz respeito à primeira fase deste “investimento estruturante e inovador”, que compreende 53 hectares de terreno onde irão nascer 80 lotes para unidades empresariais (54 empresas, 15 serviços e 11 armazéns) bem como 889 lugares de estacionamento (765 ligeiros e 124 pesados).
Além disso, anuncia o comunicado camarário, o Minho Park Monção vai ser dotado de “um conjunto de áreas destinadas ao desporto e lazer (campos de futebol e ténis), espaços de investigação (setores do vinho e transportes), serviços de apoio empresarial (incubadora de empresas) e serviços sociais e educacionais (creche e ensino profissional).”
Este investimento, partilhado pela Associação Industrial do Minho (90%) e pela Câmara Municipal de Monção (10%), é “o maior de sempre na região do Vale do Minho e o segundo no distrito depois da 'Enercom'”, abrangendo as freguesias de Pinheiros, Lara, Mazedo e Troporiz.
As expetativas dos promotores apontam para que o Minho Park venha a criar, no prazo de cinco anos, cerca de 1.250 postos de trabalho. Entre os objetivos do parque empresarial está “a interação entre a ciência, instituições públicas e a iniciativa privada, possibilitando a criação de um ambiente favorável ao desenvolvimento empresarial”. A aposta dirige-se “a empresas industriais, projetos inovadores e empresas em fase de modernização”.
O parque, cuja infraestruturação beneficia de um apoio de oito milhões de euros no âmbito do “O2 – Novo Norte”, vai ser gerido conforme um modelo de condomínio empresarial, isto é, a gestão de áreas como a segurança, o ambiente, a energia e as telecomunicações “será efetuada de forma comum e central”.
O propósito é que esta sinergia e articulação permita “às empresas reduzir significativamente os gastos inerentes às suas atividades produtivas ou de serviços”.
O cronograma dos trabalhos aponta para que a infraestruturação do equipamento, que dispõe de declaração de utilidade pública emitida pelo Ministério da Economia, esteja concluída em finais do próximo ano, prevendo-se a instalação das primeiras unidades empresariais no primeiro trimestre de 2015.
Notícia sugerida por Elsa Martins