A comunidade portuguesa em Moçambique e o Governo de Portugal recolheram cerca de 16 toneladas de alimentos e 8 toneladas de medicamentos para as vítimas das cheias.
A comunidade portuguesa em Moçambique recolheu cerca de 16 toneladas de alimentos e bens essenciais para ajudar as vítimas das cheias no país. Este é o segundo contributo nacional, tendo o Governo português envio 8 toneladas de medicamentos no início desta semana.
As ajudas destinam-se a alimentar, realojar e cuidar das pessoas que sofreram grandes perdas com as cheias ocorridas durante o mês de Janeiro. A comunidade portuguesa prestou ainda auxílio com tendas, lonas e roupa para quem perdeu tudo e ficou sem casa.
A medicação vinda de Portugal destina-se a cuidar de pessoas que tenham ficado feridas na sequência das cheias e pretende também controlar casos de doença, como cólera e malária, durante este período mais vulnerável.
Sete toneladas do total de contributos alimentares e de bens essenciais já foram entregues ao Instituto Nacional de Gestão de Calamidades, uma agência de Moçambique que presta apoio em situações de desastre.
O apelo à solidariedade foi lançado no início do mês passado pelo consulado de Portugal, pela Associação Portuguesa de Moçambique e pela Escola Portuguesa de Maputo.
Até ao dia 15 de Fevereiro foi possível recolher 16 toneladas de bens essenciais para os desalojados da província de Gaza, no sul de Moçambique.