“O projeto configura usos e acções não compatíveis com os objetivos de proteção ecológica e ambiental e de prevenção e redução de riscos naturais”, lê-se na declaração da pasta dirigida por Dulce Pássaro.
O mesmo documento sustenta que a construção da fábrica terá “impactos ambientais negativos elevados e não aceitáveis”, considerando a sua localização em Sítio de Importância Comunitária e na proximidade da zona limítrofe ao Parque Nacional das Serras d´Aire e Candeeiros.
O Ministério do Ambiente sublinha ainda que o projeto da empresa Tecnovia “contribui para uma sobrecarga significativa em termos de tráfego e perturbação na qualidade de serviço das vias”, verificando-se ainda “falta de clareza e grandes ambiguidades” nos documentos técnicos apresentados para descrever o processo de fabrico.