Enquanto esteve soterrado na mina o “mineiro-atleta” corria todos os dias mesmo na escuridão da mina onde ficou preso.
A organização da Maratona decidiu que convidaria Edison Pena para segurar a fita da meta quando este saísse da mina, mas acabaram por ser surpreendidos ao serem informados pelas autoridades consulares chilenas que Edison Pena queria disputar a prova.
“É um desafio”, disse Peña na conferência de imprensa em Central Park antes da corrida. “Podia ter vindo apenas para assistir, mas decidi participar, sentir a emoção”, acrescentou o chileno de 34 anos, citado pela AFP.
“Estou aqui para inspirar outras pessoas. Quero que lutem pela sua liberdade. É por isso que vale a pena correr a maratona. Lutei comigo, lutei com a minha própria dor, mas cheguei à meta”, contou Edison Pena.