Chama-se MIMA, é da autoria de dois jovens arquitetos portugueses e promete ser uma "alternativa à arquitetura de habitação tradicional". Trata-se de uma casa préfabricada e totalmente customizável, que assenta em dois modelos distintos.
Chama-se MIMA, é da autoria de dois jovens arquitetos portugueses e promete ser uma “alternativa à arquitetura de habitação tradicional”. Trata-se de uma casa préfabricada e totalmente customizável, que assenta em dois modelos distintos
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“É uma casa portuguesa com certeza” mas não deve nada à tradição. A MIMA é inspirada na arquitetura tradicional japonesa que, de acordo com informação avançada pelos seus criadores ao Boas Notícias, constitui “uma simplificação dos processos construtivos, valorizando a personalização e a flexilibidade” – isto é, a capacidade de mudança e adaptação das casas.
A MIMA é composta, apenas, por uma estrutura de pilar e viga com um espaçamento fixo, paredes com painéis e peças modulares de chão também de medida fixa. Assim, oferece aos clientes a oportunidade de personalizar ao máximo a sua casa de uma forma simples e rápida.
Se, por exemplo, os donos da habitação quiserem mudar a cor das paredes, não precisam de um pintor: só têm de adquirir novas peças de revestimento e substituí-las, num processo que não apresenta complicações. Além disso, a qualquer momento, os residentes podem adicionar novas divisões à casa.
“Todas as peças são substituíveis e as paredes podem inclusive ser dispostas em pontos diferentes, permitindo que a configuração da casa seja alterada tantas vezes quanto desejado”, explicam os arquitetos responsáveis pelo projeto, Marta Brandão e Mário Sousa.
Apesar de serem quase totalmente customizáveis, existem duas tipologias base da MIMA: uma delas, a MIMA Studio, apresenta dimensões reduzidas (18 m2), sendo adequada para funcionar como uma pequena casa de férias. Já a MIMA Loft, de maiores dimensões (36 m2) pode ser também usada como habitação fixa.
Sucesso entre clientes nacionais e internacionais
Estas casas têm sido um sucesso entre clientes nacionais e internacionais. Marta Brandão disse ao Boas Notícias que a equipa tem recebido “um elevado número de pedidos”. A procura intensa já obrigou, inclusive, a mudanças nos processos produtivos.
“Vimo-nos forçados a reformular os nossos processos de produção a fim de garantir uma resposta com máxima qualidade e eficácia a todos aqueles que manifestaram interesse nos nossos produtos”, contou a arquiteta.
Em consequência desta reformulação, Marta Brandão acrescentou que a equipa não pode “ainda dar respostas definitivas em relação a processos construtivos ou a preços”. No entanto, segundo informações avançadas inicialmente, o preço base das casas rondaria os 43 mil e 700 euros.
No entanto, uma coisa é certa: as casas MIMA, asseguram os responsáveis pelo seu desenvolvimento, “constituem uma alternativa mais simples, mais rápida, mais barata e mais flexível” às tradicionais, garantindo, ainda assim, “a mesma qualidade construtiva, conforto e personalização” e “democratizando o acesso à arquitetura”.
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[Notícia sugerida por Ana Vicente e Fernando Pereira]