Dois alunos e um docente do Instituto de Contabilidade de Coimbra acabam de ser premiados na edição de 2014 do Euroweek, na Suécia. A distinção aconteceu depois de os portugueses integrarem uma equipa internacional para criar o projeto de uma "cidade
Dois alunos e um docente do Instituto de Contabilidade de Coimbra acabam de ser premiados na edição de 2014 do Euroweek, na Suécia. A distinção aconteceu depois de os portugueses integrarem uma equipa internacional para criar o projeto de uma “cidade inteligente”, onde se produzia energia limpa através da “fotossíntese das microalgas”.
O resultado deste trabalho de dois meses foi o prémio de melhor trabalho escrito, produzido em conjunto com uma equipa da InduTec asdl/vzw, na Bélgica, e outra da Universidade de Tecnologia de Brno, na República Checa.
Este ano, o tema do Euroweek,uma iniciativa da rede internacional PRIME que envolve sempre equipas internacionais (cada uma com estudantes de três países diferentes), tinha por base o conceito de 'cidade inteligente'.
Para responder ao desafio, Assane Sidi e André Fonseca contaram com a ajuda dos parceiros belgas e checos, acabando por conceber um projeto onde se produz energia limpa através da fotossíntese das algas.
“As microalgas têm a possibilidade de criar biogás a partir de um reator”, podendo ser uma “fonte potencial de energia”, explica Pedro Maranha, docente do Instituto de Contabilidade e Administração de Coimbra e coordenador da equipa portuguesa.
Apesar do potencial da ideia, “são ainda precisas áreas muito grandes para se poder chegar a uma economia de escala”, pelo que o projeto é, no fundo, um “cenário para a sustentabilidade futura das cidades”.
Se forem “descobertas formas de acelerar as reações das microalgas” e se se avançar na “inovação e investigação nessa área”, então a exploração desta forma de energia pode ser viável, refere o responsável à Lusa.
A equipa portuguesa, especificamente, participou ativamente no “estudo da viabilidade económica” da exploração de microalgas, enquanto que a a equipa belga “trabalhou mais nas questões técnicas” e a equipa checa ficou responsável por pensar num modelo “de produção e exploração”.