Quando denunciaram o desaparecimento do filho, em 2004, os pais apontaram a raptora – Krystle Tanner, de 26 anos – como suspeita. No entanto, a falta de provas acerca do seu paradeiro levou as autoridades a encerrar o caso dois anos depois.
Foi graças a uma denúncia de mãos tratos e negligência, apresentada no Verão passado contra Tanner e o namorado, que a polícia acabou por localizar a criança. Na altura, Krystle Tanner deu uma explicação confusa relativamente ao parentesco do rapaz, afirmando que apenas estava a tomar conta dele.
Em Janeiro, a polícia colocou Miguel na lista de crianças desaparecidas e abriu uma nova investigação. No entanto, o seu caso estava arquivado o que dificultou o trabalho da polícia. Entretanto, Tanner foi identificada como suspeita de rapto, na queixa apresentada pela família em 2004, e as autoridades acabaram por identificar a criança. Tanner está neste momento detida, sem direito a caução.
[Foto de Miguel Morin em bebé divulgada no site de pessoas desaparecidas www.forthelost.org]
A mãe do rapaz, Auboni Champion-Morin, disse à estação televisiva KPRC que o seu filho volta para junto da família ainda esta semana. “Quero abraçá-lo e dizer-lhe quem sou”, disse Champion-Morin, que vive em Houston. “Espero que ele sinta por mim o que eu sinto por ele”, acrescentou.
Por precaução, e embora estejam certas da identidade da criança, será ainda realizado um teste de ADN. As autoridades informaram também que a família vai receber acompanhamento e apoio psicológico
[Notícia sugerida por Sofia Baptista e Elsa Martins]