O período experimental vai ser conduzido no Hospital Anupam, na Índia, pela Bioquark, empresa norte-americana ligada às biotecnologias. A empresa acredita que vai ter resultados nos primeiros três meses de testes.
A Biomark já recebeu aprovação para realizar a primeira fase de testes clínicos e espera começar a recrutar os primeiros 20 participantes "imediatamente", lê-se no site da empresa.
Os testes vão servir para perceber se é possível criar condições para recuperar partes do sistema nervoso central destes pacientes.
A “ressurreição” cerebral da Biomark aposta na combinação de diferentes terapias. Os investigadores vão injetar os cérebros com células estaminais e com uma combinação de biomoléculas (peptídeos), mas também vão aplicar lasers e técnicas de estimulação nervosa.
Os participantes serão depois monitorizados com a ajuda de equipamento de imagiologia cerebral, que vai procurar sinais de regeneração, particularmente na região da medula espinal superior que controla a respiração independente e os batimentos cardíacos do corpo.
Os investigadores pensam que as células-tronco podem apagar o seu “histórico” e reiniciar a vida com base no tecido que as rodeia. Um processo que também é observável no reino animal, em criaturas (como as salamandras) com capacidade de regeneração total dos seus membros.
A morte cerebral ocorre quando uma pessoa perde permanentemente todas as suas funções cerebrais, o que implica a falência da consciência e da capacidade de respirar. Neste estado, o paciente pode ser considerado clinicamente morto, apesar do seu corpo manter, com a ajuda de máquinas, as funções vitais.
Pode obter mais informações sobre o Projeto ReAnima aqui.
Notícia sugerida por António Resende.