O cientista português Rui L.Reis, da Universidade do Minho, acaba de ser eleito presidente mundial da TERMIS - Sociedade Internacional de Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa.
O cientista português Rui L.Reis, da Universidade do Minho, acaba de ser eleito presidente mundial da TERMIS – Sociedade Internacional de Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa. O direitor do Grupo 3B's e do laboratório associado ICVS/3B's chega, assim, a um dos cargos mais prestigiados nesta área a nível político e estratégico.
Em comunicado, a Universidade do Minho explica que a TERMIS foi criada com o objetivo de reunir numa única sociedade internacional a grande maioria da comunidade científica ligada às áreas da Engenharia de Tecidos Humanos e da Medicina Regenerativa, focando a sua atividade na promoção da investigação e educação nesta área por meio, por exemplo, de conferências e publicações diversas.
Rui L. Reis tem vindo a exercer cargos nos principais órgãos desta sociedade internacional desde a sua fundação, tornando-se agora o seu presidente mundial para desempenho de funções entre 2016 e 2018.
O especialista português, de 45 anos, foi eleito online através de uma votação que contou com a participação dos mais de 4.000 membros registados no organismo, oriundos de cerca de 80 países diferentes e dos maiores grupos de investigação na área da Engenharia de Tecidos e da Medicina Regenerativa em todo o mundo.
Trata-se de um reconhecimento muito importante para o cientista, escolhido apesar de ter sempre conduzido a sua carreira científica em Portugal. Além de ter chegado a este cargo, Rui L. Reis é já reconhecido por ser o português com mais publicações científicas de sempre e um dos mais citados por autores.
Durante a sua candidatura ao cargo de presidente da TERMIS, Rui L. Reis fez saber que, se fosse eleito, o que agora aconteceu, o objetivo seria “construir uma sociedade que seja, se possível, ainda mais global e que represente uma oportunidade única para networking”.
Em suma, explicou o cientista, o propósito passaria por “[tornar a sociedade] um sítio incomparável onde os membros possam interagir e desenvolver a sua investigação e as suas carreiras, um local onde os estudantes sintam que é onde devem estar e do qual podem tirar proveito, mas para o qual se espera que contribuam”.
Dada a força da sua investigação na área, Portugal é o 12º país com maior número de membros na Sociedade Internacional de Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa, sendo apenas ultrapassado por EUA, Japão, Alemanha, Reino Unido, Espanha, Coreia do Sul, Áustria, Itália, Singapura, Suíça e Holanda.