Cento e quarenta efectivos da Guarda Nacional Republicana (GNR) destacados há seis meses em Timor-Leste foram, esta quarta-feira, condecorados com a Medalha Solidariedade e a Medalha da ONU.
Ao entregar a Medalha Solidariedade, o Presidente timorense José Ramos-Horta destacou a deslocação a Díli do comandante-geral da GNR, o tenente-general Nelson dos Santos, salientando que essa visita “é um sinal do apoio que o Governo e os portugueses dedicam a Timor-Leste e testemunho da profunda amizade que une os dois países”.Ramos-Horta dedicou um agradecimento especial aos militares do Sub-Agrupamento Bravo, que há dois anos o auxiliaram quando foi gravemente ferido a tiro, na sequência da morte do major rebelde Alfredo Reinado. O incidente está desde o ano passado a ser julgado e espera-se que em Março seja proferida uma sentença.
“A segurança é um valor essencial numa sociedade democrática e um pilar da confiança nas instituições”, salientou o Presidente, acrescentando que a GNR “constitui o modelo polícial de referência” para Timor-Leste.
O contingente da GNR faz parte da Missão das Nações Unidas destacadas no jovem país, ainda a braços com muitos problemas, e que desde Agosto de 2007 está a ser governado por uma coligação de cinco partidos [Aliança para a Maioria Parlamentar] dirigida pelo antigo Presidente Xanana Gusmão.