A DeBorla, cadeia portuguesa de utilidades para o lar, vai criar 300 postos de trabalho em Portugal nos próximos cinco anos e planeia abrir duas dezenas de novos espaços comerciais em território nacional até 2020.
A DeBorla, cadeia portuguesa de utilidades para o lar, vai criar 300 postos de trabalho em Portugal nos próximos cinco anos. A marca, que, o ano passado, contratou 90 funcionários para quatro lojas recém-inauguradas, planeia abrir duas dezenas de novos espaços comerciais em território nacional até 2020.
Em comunicado enviado ao Boas Notícias, a empresa portuguesa explica que o aumento do número de postos de trabalho se insere no processo de 'rebranding' e estratégia comercial da marca, que tem estado a apostar na modernização e já investiu, desde 2013, 4,5 milhões de euros nesse sentido.
Graças à “forte preocupação em valorizar o produto nacional” e “numa altura em que se assiste a uma deslocalização da indústria onde a mão-de-obra é mais barata”, a marca tem também feito questão de assegurar que metade dos seus fornecedores (atualmente, cerca de 160) são portugueses.
“Estamos bastante satisfeitos pelo facto de a renovação da nossa estratégia global nos permitir empregar diretamente centenas de pessoas e, ao mesmo tempo, alavancar a indústria nacional”, afirma Liliana Cachim, diretora de marketing da DeBorla.
Segundo a responsável, “durante anos”, a marca “centrou a sua política quase exclusivamente no preço, mas, década e meia depois, numa altura em que novas exigências são diariamente impostas pela sociedade”, decidiu “responder com um reposicionamento global” e com um “conceito totalmente diferenciador”.
O projecto de renovação e expansão da rede nacional de lojas da empresa deve continuar até 2020 e vai representar um investimento de mais 10 milhões de euros. Com o novo posicionamento, a companhia pretende aumentar as vendas para os 40 milhões de euros/ano já em 2015.
Fundada em Ovar em 1999, a DeBorla conta, neste momento, com 24 lojas em Portugal Continental e nas regiões autónomas, dividindo a sua oferta em vários setores, tais como cozinha, decoração, arrumação, casa-de-banho, têxtil-lar, jardim, limpeza e artes criativas.
A marca tem uma faturação anual de 34 milhões de euros e emprega, atualmente, cerca de 350 colaboradores de forma direta.